Cochabamba |
After the tradicional cities of Potosi and Sucre we caught a bus to Cochabamba but due to a Bloqueo happening on the way to La Paz all the buses were running through Cochabamba which surprised us and at the same time turned our life more difficult once all the tickets were sold until the next day. With a great luck we found some overpriced tickets to go to our destiny and there was our chance. We took an overnight bus and got there by 5 a.m. We had a contact on couchsurfing who would host us: Meg, from USA. We took a taxi to go to her place and found out that she works for an American School outside Cochabamba. Her place is just amazing and made us feel like in the countryside even though the city itself is huge. We spent the whole day reading in the big garden that she has and at night went out with some of her friends, also teachers at the same school. We had a great time that night, when we tried the famous Pique a Lo Lobo, a plate full of meat, potatoes, vegetables and some spices which proved to be delicious. At the same the night we also learned how to play the most typical dices games in Bolivia: Cacho.
Pique a lo Macho |
Next day we woke up and decided to visit the city, walking around the centre city and trying to find a good place to eat again. We end up going to the best place where you can try some local food: Comedores. We tried a Pique a lo Macho which is very similar to what we call Chorrillana in Chile, but anyway, very tasty. After that we wanted to see the so well-known Jesus Christ. The highest one in the world and from where we also had a view from the whole city. The city itself didn't call our attention that much and after being in so many colonial and historical cities this one was a kind of urban shock for us.
So, after being hosted so well by our friend Meg, we took a bus to La Paz, the most populated city in Bolivia. The first view from the city was just stupendous. The sun rising in the horizon together with an up view from the city that is basically located in a valley just took our breathes away. Getting there we found a cheap but very clean hostel near the Plaza San Francisco, the main one. The city is full of up and down streets and unless you are a Super Man, you will have trouble walking around the city. For this reason Murta got addicted to Hojas de Coca (Coca Leaves) and the altitude is his excuse to have them on his cheek, chewing it in a non-stoppable way. By the way, there is a very nice museum that talks about it, the Hojas de Coca Museum and we would recommend it for better explanations about the delicate subject.
We basically spent 4 day in town, visited a Mirador in the top of a hill, with an amazing view, visited all the museums located near the Plaza Murillo and just by luck met some of our traveller´s friends: Paolo, an Italian friend, the Swiss girls that took the tour to Uyuni with us, our friend from Scotland and of course, we made some new ones. We also went to the Ministry of Finance and Economics where under the lie of an academic research we gathered information about the countries’ development, indicators, evolution under the government of Evo Moralez, the politics of subsidies and natural resources in an almost 3 hours conversations with a kind economist of the Government. La Paz is a city where you can find all kind of food, clothes and cultural scene within its almost 8 million habitant’s territory.
Being in Bolivia is being in touch with an authentic culture. You can see original people that proudly keep their tradition despite all the globalization that turns big and small cities into a massive machine of production regardless the native habits, customs, food etc...To give you an example, Bolivia is a country where the so big Mac Donald’s tried for several years, with no success, getting in the market when finally gave up this year (we should also mention that despite of that, we saw a Burger King in la Paz). Some of those traditions have thousands and thousands of years being passed throughout generations for example the habit of chewing Coca’s Leafs or the bags used by women to carry theirs stuff or small children. In La Paz the idiom is, besides the Spanish, the Aymara, easy to hear on a simple walk in town.
Versão em Português
Depois das tradicionais cidades de Potosi e Sucre pegamos um ônibus para Cochabamba, mas devido a um Bloqueio na estrada para La Paz todos os ônibus estavam indio por Cochabamba, o que nos surpreendeu e, ao mesmo tempo deixou a nossa vida mais difícil, uma vez que todas as passagens estavam esgotadas até o dia seguinte. Com uma grande sorte encontramos algumas passagens, muito mais caras, para ir a Cochabamba. Pegamos um ônibus durante a noite e chegamos por lá as cinco horas da manhã. Tínhamos um contato no couchsurfing que iria nos hospedar: Meg, dos EUA. Pegamos um táxi para ir a sua casa e descobrimos que ela trabalha para uma escola americana nos arredores de Cochabamba. Sua casa é simplesmente fantástica e nos fez sentir como vivendo no interior, embora Cochabamba em si é gigante. Passamos o dia lendo no grande jardim que ela tem e à noite saímos com suas amigas, também professoras da mesma escola. Curtimos bastante a noite, ainda mais quando provamos o famoso Pique a lo Lobo, um prato cheio de carne, batatas, legumes e algumas especiarias que fazem desta. Na mesma noite nós também aprendemos a jogar um dos jogos mais típicos da Bolívia: Cacho.
No dia seguinte, acordamos e decidimos visitar a cidade, andando pelo centro e tentando encontrar um bom lugar para comer de novo. Nós acabamos indo para o melhor lugar onde você pode experimentar algumas comidas locais: Comedores. Nós tentamos um Pique a lo Macho e eis que é muito semelhante ao que chamamos de Chorrillana no Chile, e que de qualquer maneira, muito saboroso. Depois queríamos ver o famoso Jesus Cristo. O mais alto do mundo e de onde também se pode ter uma vista de toda a cidade. A cidade em si não chamou muito a atenção e que, depois de estar em tantas cidades coloniais e históricas, esta foi uma espécie de choque urbano para nós, neste momento.
Então, depois de ter sidos tão bem hospedados por nossa amiga Meg, tomamos um ônibus para La Paz, a cidade mais populosa da Bolívia. A primeira vista da cidade foi maravilhosa. O sol nascendo no horizonte, juntamente com uma vista do alto da cidade, que é basicamente localizada em um vale. Chegando lá encontramos um albergue barato, mas muito limpo perto da Plaza San Francisco, a principal da cidade. A mesma, está cheia de ruas com subidas e descidas e, a menos que você seja um Super Homem, vai ter dificuldades para aguentar andar para cima e para baixo. Por esta razão, Murta ficou viciado em Hojas de Coca, e claro, a altitude é a sua desculpa para tê-las na bochecha, mastigando sem parar. A propósito, há um museu muito interessante que fala sobre isso, o Hojas de Coca Museu e nós o recomendamos para melhores explicações sobre este delicado assunto.
Ficamos quatro dias na cidade, onde visitamos um Mirador no topo de um morro, com uma vista incrível. Visitamos todos os museus localizados perto da Plaza Murillo e por sorte nos encontramos com alguns dos nossos amigos viajantes: Paolo, um amigo italiano, duas meninas suíças, com quem fizemos o passeio de Uyuni, uma amiga da Escócia e, claro, também fizemos alguns novos. Também fomos para o Ministério de Finanças e Economia, onde, com a mentira de uma pesquisa acadêmica, conseguimos informações sobre o desenvolvimento do país, indicadores, a evolução sob o governo de Evo Moralez, a política de subsídios e recursos naturais, em uma longa conversa de quase 3 horas com um economista do Governo. La Paz é uma cidade onde você pode encontrar todos os tipos de comida, roupas e cenários culturais, em um território com quase 8 milhões de habitantes.
Estar na Bolívia é estar em contato com uma cultura autêntica, onde cocê pode ver culturas originais que orgulhosamente mantem suas tradições apesar de toda a globalização, que transforma as grandes e pequenas cidades em uma máquina enorme da produção, independentemente dos hábitos locais, costumes, comida, etc .. Para lhes dar um exemplo, a Bolívia é um país onde o todo poderoso Mac Donald tentou por vários anos, sem sucesso, entrar no mercado quando, finalmente desistiu este ano (também devemos mencionar que vimos um Burger King em La Paz). Algumas dessas tradições têm milhares de anos sendo passadas de geração em geração, por exemplo, o hábito de mascar folhas de coca ou as bolsas usadas pelas mulheres para transportar comidas, mercadorias ou crianças pequenas. Em La Paz o idioma falado, além do espanhol, é o aimará, facilmente escutado em qualquer canto da cidade.
Mesmo que muitos digam que os bolivianos são tímidos, sérios ou cabisbaixos percebemos que com jeito, um pouco de simpatia, alguns sorrisos e uma maneira de educada de falar, descobrimos o grande coração que eles possuem e a disponibilidade de ajudar sempre quando precisamos, enfim, um povo maravilhoso.
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